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A chegada de um novo bebê envolve a necessidade de um período de ajustamento, trazendo implicações emocionais tanto para os pais e principalmente para as crianças que terão que lidar com a chegada do irmão.

No período gestacional ocorre uma ruptura na relação mãe-pai-criança, que se intensifica após o nascimento do bebê. Nesse momento, os pais tendem a ficarem mais sensíveis às necessidades primárias do bebê e dirigem seu interesse para os cuidados deste, não estando mais tão disponíveis para o primogênito quanto antes.

Neste período a criança pode apresentar mudanças de comportamento associadas ao turbilhão de fantasias presentes. Pode ser que não queira sair de perto dos pais ou mesmo pode querer impedir que alguém se aproxime do irmãozinho, ter momentos regressivos a exemplo de voltar a urinar na cama, chorar, ficar triste, demonstrar sinais de que está revoltada com a situação, ter dificuldades para dormir (pesadelos), perder o apetite, querer agredir-se ou agredir alguém, dentre outros.

Diante disso com o auxílio dos pais a criança necessitará aos poucos lidar com a ideia de que deixou de ser única e também com os sentimentos de amor, ódio, ciúme, inveja dentre tantos ativados mediante a chegada do bebê.

Importante que em meio a todas as modificações na rotina, os pais ainda encontrem alguns momentos para ficar com o filho mais velho, para que ele perceba aos poucos que a chegada do bebê não impede que ele continue a ser amado.

A psicoterapia também pode auxiliar a família a lidar com a chegada do bebê.

Psicológa Danieli Cristina Bonetti Marció - CRP 12/09218
Atendimento para Crianças, Adolescentes, Adultos e Idosos.  
Avaliação Psicológica
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